Um Dakar atribulado
Esta semana soube-se que a prova de Ralis Lisboa-Dakar iria ser cancelada.
Este rali nasceu após um Motociclista francês, Thierry Sabine, se ter perdido no deserto libanês e ter decidido que seria um excelente local para se realizar um rali.
A prova que começou por ter como partida a cidade de Paris e como meta Dakar, passou a ter como ponto de partida Lisboa desde 2006, foi este ano cancelada devido a problemas de segurança. Estes problemas estão relacionados com o assassinato de quatro cidadãos franceses na Mauritânia a 24 de Dezembro, vítimas de ataques que se presumem oriundos da organização terrorista Al-Qaeda, colocando de imediato dúvidas sobre a segurança dos participantes do Rali.
Consigo compreender as razões que levaram às pressões a este cancelamento, creio que se não existem condições de segurança dos participantes, então a competição não deverá ser realizada. Mas este foi um péssimo sinal dado aos terroristas, que nos coloca numa situação de fragilidade.
Assim passa-se a ideia de que o medo é o sentimento que deve imperar e que no futuro os perigos que estas organizações possam representar irão ter como resposta primária um recuo de posição.
Este rali nasceu após um Motociclista francês, Thierry Sabine, se ter perdido no deserto libanês e ter decidido que seria um excelente local para se realizar um rali.
A prova que começou por ter como partida a cidade de Paris e como meta Dakar, passou a ter como ponto de partida Lisboa desde 2006, foi este ano cancelada devido a problemas de segurança. Estes problemas estão relacionados com o assassinato de quatro cidadãos franceses na Mauritânia a 24 de Dezembro, vítimas de ataques que se presumem oriundos da organização terrorista Al-Qaeda, colocando de imediato dúvidas sobre a segurança dos participantes do Rali.
Consigo compreender as razões que levaram às pressões a este cancelamento, creio que se não existem condições de segurança dos participantes, então a competição não deverá ser realizada. Mas este foi um péssimo sinal dado aos terroristas, que nos coloca numa situação de fragilidade.
Assim passa-se a ideia de que o medo é o sentimento que deve imperar e que no futuro os perigos que estas organizações possam representar irão ter como resposta primária um recuo de posição.
Não teria sido mais simples olhar para o actual cenário da Mauritânia e actuar enquanto era tempo do que mostrar que os actos terroristas conseguem cancelar uma prova que se realiza inenterruptamente desde 1979?
Labels: Sociedade
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