Saturday, February 23, 2008

Civismo

Muitas vezes perguntamo-nos porque razão temos as ruas sujas sem nos apercebermos que somos nós próprios os principais culpados.

Hoje tive a infeliz oportunidade de testemunhar isso mesmo. Uma rapariga que estava de carro, no lugar do pendura, ao ver que o seu maço de tabaco tinha acabado resolveu abrir a janela e deitá-lo para o meu da estrada... uma atitude perfeitamente lógica, afinal a responsabilidade de manter as estradas limpas é do Estado não dela!

Ter as ruas limpas depende em grande parte de todos nós, quanto mais cuidado tivermos com o nosso espaço, mais bem preservado ele ficará, afinal "quem boa cama fizer, nela se deitará".

Porém o civismo é algo que parece encontrar-se, pelo menos no nosso país, em vias de extinção, assim como a boa educação.

Vemos pessoas a querer passar à frente nas filas de espera, em vez de esperarem pela sua vez, a cuspirem para o chão, entre outros exemplos... mas isto é ainda mais grave quando são pessoas com menos de 30 ou mesmo de 20 anos a fazerem-no, é um péssimo prenúncio do que há-de vir.

O que podemos nós fazer para que estes actos diminuam? duas coisas : (i) não as fazer (ii) repreender quem o faz. Uma pessoa não pode mudar o Mundo, mas pode influenciar as pessoas que estão em seu redor!

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Tuesday, February 19, 2008

Ideias milionárias

É costume dizer-se que uma grande ideia pode fazer-nos ricos no entanto por vezes não nos apercebemos do quão perto essa ideia pode estar. As oportunidades estão à espera de serem descobertas e por vezes são as ideias mais simples, mas originais, que vingam e transformam a nossa vida... e com sorte o Mundo.

Recentemente vi na Internet alguns casos de sucesso, os quais gostava de compartilhar com vocês:

1 - Fazer dinheiro do nada

Um rapaz de 21 anos Alex Tew quis pagar os seus estudos universitários e conseguiu-o com uma ideia que lhe rendeu 1 milhão de dólar: pegar num website e dividí-lo em um milhão de pequenos quadradinhos (pixeis) e vender a empresas cada pixel por 1 dólar (na realidade blocos de 10x10 a $100 cada)… as empresas ficaram tão interessadas em conseguir pelo menos 1 desses blocos que rapidamente o rapaz fez 1 milhão de dólares.

2 – Acreditar no Pai Natal

Byron Reese lembrou-se enviar cartas em nome do Pai Natal com a morada no Pólo Norte e cobrar 10 dólares por carta. Actualmente ele e os seus colaboradores escrevem mais de 200.000 cartas por ano… será que ainda devemos gozar por acreditarem no Pai Natal?

Estes são casos concretos de como uma ideia pode vingar, independentemente da formação ou origem social da pessoa, basta ser boa e sabermos explorá-la, depois teremos o céu como limite.

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Saturday, February 16, 2008

Um filme chato

Hoje descobri que o filme "Lost in Translation" foi considerado, segundo 2.000 Ingleses, como o mais chato de sempre (ver notícia aqui)

Apesar de partilhar da mesma opinião em Portugal todas as pessoas com quem falo sobre o filme consideram-no uma obra prima, o que por vezes me fazia duvidar do meu gosto cinematográfico. Hoje sinto-me mais acompanhado nas minhas preferências.

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Uma Explicação Simples

Recentemente tive uma pequena discussão sobre como começou a famosa crise do subprime. Aqui fica, em Inglês, uma explicação simples e bastante engraçada sobre a origem da crise do subprime.

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Monday, February 04, 2008

Realidade ou ficção?

A UKTV gold realizou uma sondagem em Inglaterra com o objectivo de avaliar o conhecimento histórico dos ingleses, perguntando se certas personagens eram reais ou ficção. Ver aqui

Após ter inquirido 3000 pessoas, uma amostra bastante razoável, 65%, 58% e 51% das pessoas pensa que o Rei Artur, Sherlock Holmes e o Robin Hood realmente existiram, respectivamente. E que 47% e 23% das pessoas pensavam que o Ricardo Coração de Leão e Winston Churchill não existiram.

Este estudo indica que infelizmente o que criticamos no ensino americano é extensível a outras partes do Mundo, neste caso Inglaterra... Se uma percentagem comete erros desta magnitude sobre sua própria cultura e história, como se pode argumentar que existe, de facto, um ensino de qualidade?

Mas pior ainda é o facto da escola não incentivar as pessoas a aprender. Segundo o mesmo inquérito, 77% das pessoas admitiu que não lia livros de história ou que não via programas de televisão (61%).

Mas afinal para que interessa saber se o Churchill existiu, ou que o Sherlock Holmes foi uma personagem elaborada por Conan Doyle, quando isso em nada contribui para colocar o pão na mesa? Interessa porque se as pessoas não conseguem compreender a sua história ou a sua cultura nem se interessam por aprofundar os seus conhecimentos é porque não se está a esforçar em querer mais e melhor e isso transmite-se nas suas acções para com a sociedade.

Este sinal de incultura além de ser um mal em si mesmo é um sinal para um mal mais profundo, o da satisfação pelo mais ou menos e de não querer explorar as suas capacidades. Como dizia um grande amigo meu "a vida está cheia de opções fáceis"...

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