Saturday, July 28, 2007

Um grande negócio

Hoje fui a uma loja de informática e reparei em algo bastante curioso, uma antena que permite melhorar a performance de um router wireless.

Basicamente o que esta empresa nos está a dizer é: nós não conseguimos fazer o produto que nos compraste como deve ser, então pagas mais X se quiseres ter o que te vendemos a trabalhar como tu esperavas...

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Wednesday, July 25, 2007

Hospitais com estrelas

Em 2008 os Hospitais vão, à semalhança do que já acontece com os hoteís, passar a ter estrelas. Duas perguntas surgem: quem vai avaliar e quais são os critérios de avaliação?

(i) A entidade avaliadora é o Sistema de Avaliação da Qualidade dos Serviços Sociais, um organismo certificado pelo Ministério da Saúde;

(ii) Os critérios de avaliação ainda estão a ser discutidos.

A Associação dos Administradores Hospitalares já se revelou contra esta medida, por: (i) poder não ter os efeitos desejados (melhoria da qualidade dos Hosptais); (ii) a fraca mobilidade dos cidadãos (dificuldade em se dirigirem aos Hospitais de melhor qualidade).

Eu acredito que esta é uma medida positiva por conduzir à transparência e facilitar a escolha dos cidadãos. Em cidades mais populosas, e com maior possibilidade de escolha, as pessoas podem informar-se antecipadamente qual será o hospital onde terão uma maior probabilidade de receberem o melhor atendimento.

Penso que este sistema de avaliação também cria um incentivo à melhoria da qualidade dos serviços de saúde, ninguém quer ver o hospital em que trabalha nos últimos lugares... e aqui reside a reticicência de alguns administradores, o medo do seu trabalho ser parcialmente exposto num sistema de avaliação público sujeito à apreciação da população em geral.

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Sunday, July 22, 2007

Uma boa orientação

A União Europeia definiu, hoje em Lisboa, alguns os seus objectivos para a economia europeia.

(i) Uma indústria europeia competitiva e sustentável a nível ambiental;
(ii) Aumento do emprego;
(iii) Apoio às pequenas e médias empresas.
Dificilmente se consegue discordar destes objectivos, contudo penso que são um pouco evasivos, na medida em que dificilmente serão mensuráveis. Não são afixadas metas, nem é dito como ou quem irá acompanhar os resultados.
Acredito que é possível ter uma indústria competitiva e ao mesmo tempo amiga do ambiente: indústrias inovadoras tendem a serem mais eficiente no aproveitamento da energia utilizada e a adoptarem as mais recentes tecnologias (por norma menos poluidoras).
O aumento do emprego só é viável se tal acontecer por via do crescimento das empresas europeias. Porém o crescimento das empresas dificilmente acontecerá se não houver um clima económico favorável e oportunidades de mercado.
O apoio às pequenas e médias empresas é algo que embora apoie tem de ser visto com grande cautela.
A competição entre as empresas é das práticas mais saudáveis para se conseguir crescimento económico, porém devem ser atribuídos com um grande cuidado. Devem ser dados incentivos às empresas para se afirmarem no meio em que competem e não para seguirem na sua procura por elefantes brancos, ou pior...
Gostaria de acreditar que as medidas tomadas fossem consistentes com os objectivos propostos. Infelizmente o meu cepticismo relativamente à concretização de algumas iniciativas europeias, como esta, leva-me a crer que esta será apenas mais uma boa orientação europeia.

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Thursday, July 19, 2007

O quarteto vulgar

Recentemente li uma notícia e constatei que a comunidade internacional está cada vez mais empenhada, pelo menos aparenta, para resolver a crise do Médio Oriente.

Nessa notícia o que mais me chamou a atenção foi a existência de um quarteto internacional empenhado na resolução do conflito aí existente.

Este quarteto é formado pelos Estados Unidos, Rússia, União Europeia e ONU. Este quanto a mim é um quarteto que apesar de internacional é vulgar... Não vejo como poderá este quarteto ter sucesso onde outras iniciativas semelhantes conheceram o insucesso. Não percebo qual a sua mais valia, alguém sabe?

Tenho também alguma dificuldade em perceber como é que a ONU se vai associar a países... é suposto a ONU ser o centro de discussão, deveria ser na ONU que as diferenças entre os países seriam resolvidas... porém, neste caso, a realidade é diferente da teoria.

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Sunday, July 15, 2007

Eleições em Lisboa

Hoje foram disputadas as eleições autárquicas intercalares de Lisboa e infelizmente, como se previa, a abstenção foi quem ganhou (cerca de 63%).
Como cidadão fico bastante triste com a fraca afluência às urnas, penso que o voto é dos nossos instrumentos mais valiosos, é a nossa opinião que expressamos e temos liberdade para o fazer.
As principais razões apontadas para este nível de abstenção são conhecidas: (i) o crescente desinteresse das pessoas pela política (ii) a má altura das eleições (coincidiu com um período de férias), entre outras...
Não concordo totalmente com estas justificações, são insuficientes... as candidaturas independentes deveriam fazer aumentar o número de votantes (os partidos são apontados como a principal causa de interesse), algo que não se veio a cerificar. É certo que as eleições coincidiram com os períodos de férias e eram eleições extraordinárias (apenas por um período de 2 anos) porém creio que estas justificações são insuficientes.
A principal causa desta abstenção foi, quanto a mim, os candidatos não terem conseguido despertar interesse nas eleições, faltou passarem a mensagem sobre os assuntos mais relevantes). Algo particularmente grave se tivermos em conta que se registaram 12 candidaturas!?
Este é um ponto que todos os candidatos deveriam ponderar, um ponto que, na minha opinião, se sobrepõe à reflexão sobre os resultados individuais.

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Saturday, July 14, 2007

Interpretações

Algo que sempre me fez confusão durante as épocas de eleições foi o facto de alguns partidos as interpretarem, quando lhes convém, como um teste aos Governos de então, independentemente do assunto estar ou não relacionado.
A democracia em que vivemos é algo bastante sério e quando se pede aos cidadãos para exercerem a sua opinião sobre assunto X não é para opinarem sobre assunto Y.
A principal razão para este tipo de atitudes é a fraca expectativa de se atingir os objectivos a que se propuseram, dando início a uma espécie de vale-tudo político.
Considero estas gafes partidárias como imaturidade política... É andar a brincar com as pessoas e a denegrir a imagem da democracia em Portugal.

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Friday, July 13, 2007

Dificuldades na matemática

O ano lectivo de 2006/07 foi algo curioso, particularmente no domínio da matemática...
Se por um lado houve uma melhoria significativa dos resultados dos exames nacionais no secundário, registou-se uma queda abrupta nos exames realizados ao 9º ano (cerca de 3 em cada 4 alunos têm negativa).
Se no 12º ano as causas de melhoria foram imediatamente identificadas: (i) reforço do apoio dado aos alunos (ii) realização de provas intercalares (iii) aumento do tempo de realização da prova, os factores que se pensa justificarem os maus resultados ainda estão por se conhecer.
Algo curioso é que embora o Ministério da Educação ainda não tenha divulgado como se chegou aos maus resultados já diz quais são as soluções que pensa serem as mais indicadas: (i) aposta na formação contínua dos professores (ii) modernização das escolas (iii) avaliação de professores.
Este tipo de comportamento, quanto a mim é incrível... é como um doente dirigir-se ao médico e este receita-lhe medicamentos sem conhecer o que está a provocar os sintomas!?

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Tuesday, July 10, 2007

Aplicação (nada) inteligente

Como era esperado ,e ao contrariamente ao bom senso que deve imperar nestes assuntos, os Ministros das Finanças da Zona Euro aceitaram o adiamento Francês para atingir o equilíbrio das contas públicas.

O Eurogrupo, um comité informal constituído pelos Ministros das Finanças da Zona Euro, mostrou-se convencido com os argumentos apresentados pelo Presidente Francês, Nicolas Sarkozy. Parece que expressões como "reforma sem precedentes (...) realista e transparente" são suficientes para não se cumprir o que se tinha acordado apenas há 3 meses atrás.

Não me posso deixar de perguntar se o autor de expressões semelhante fosse um representante de um país de menor dimensão, ao invés da França, qual seria a decisão do Eurogrupo...

Num ponto estou de acordo com Sarkozy, a defesa de uma "aplicação inteligente e dinâmica" do Pacto de Estabilidade e Controlo (PEC). Eu acredito que a aplicação inteligente e dinâmica de um Pacto é a sua coerência e o seu compromisso e não dependente de vontades partidárias.
Ah! e vão duas... esta é a segunda vez que rompe com o PEC. Como se diz "não há duas sem três", mas será que "à terceira é de vez"?

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Monday, July 09, 2007

Que comecem as multas

A partir de dia 16 de Julho os radares instalados em Janeiro em Lisboa vão começar a "passar" multas.

Apesar de bastante visíveis estes radares, desde a sua instalação, em Janeiro de 2007, registaram cerca de 500 mil situações de excesso de velocidade.

É verdade que, por norma, quanto maior a velocidade de um carro menor o controlo que uma pessoa tem sobre o carro, porém, quanto a mim, a causa da sinistralidade rodoviária portuguesa deve-se mais ao comportamento dos condutores.

Compreendo que é mais fácil restringir a velocidade do que melhorar o civismo e a condução das pessoas, e como tal se dê grande atenção a esse factor. Impondo-se limites de velocidade e radares para saber quem anda a desrespeitar a lei é portanto um esforço louvável mas insuficiente.

Curioso ainda é verificar como a simples presença do radar realmente inibe a condução das pessoas. Pessoalmente passo bastantes vezes na 2ª Circular e verifico que muitos condutores agora circulam a 70 km/h ou menos!

Daqui a um ano veremos o quanto as multas serão inibidoras do excesso de velocidade.

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Sunday, July 08, 2007

Bom senso...

André Jordan, um conhecido empresário português, defende cursos de boa educação para os taxistas em Lisboa. Argumentando ainda que deveria haver prémios para os que tiverem melhor desempenho. (Ler a notícia completa aqui).
Não concordo com esta infeliz ideia:
(i) Os taxistas sabem o que é boa educação, não precisam de estar numa escola para que se lhes ensine;
(ii) No Porto, aquando do Euro 2004, deram-se cursos gratuitos de inglês aos taxistas a adesão não justificou;
(iii) O prémio para se ser bem educado é a famosa "gorjeta", onde se gostámos do serviço que nos foi prestado então pagamos de livre vontade mais por isso.

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Casa de ferreiro...

Esta semana o Prsidente Francês, Nicolas Sarkozy, irá tentar convencer os ministros das finanças da zona euro a concordarem com o adiamento, para 2012, o equilíbrio das contas públicas.

Discordo deste tipo de iniciativa, principalmente por duas razões: (i) os acordos são para serem cumpridos (ii) os programas de Governo têm de ser credíveis, independentemente de qual o partido que forme Governo.

Se a União Europeia funciona é porque é credível... estarem sempre a alterar as regras comunitárias é estarem a destruir a credibilidade das mesmas. Se persistirem em erros destes ficam sérias dúvidas quanto ao futuro da União. (Já houve anos que a França infringiu o limite do défice orçamental de 3%, não é boa ideia continuar com este tipo de falhas).

Acho incrível que quando se muda de governante todo o plano de longo prazo muda, principalmente em matérias essenciais para um país. É bastante saudável que haja divergência de opiniões, porém haja o mínimo de coerência e de discussão para minimizar os danos.

É normal vermos os "grandes" a darem lições aos "pequenos", porém em "casa de ferreiro, espeto de pau".

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Maravilhas da nossa Sociedade

Ontem tive a oportunidade de assistir, ao vivo, à revelação das 7 Maravilhas Portuguesas e do Mundo.

As Maravilhas do Mundo eram originalmente 7. Estas foram eleitas pelos antigos Gregos, há mais de 2000 anos atrás, com o objectivo de criar uma espécie de roteiro de monumentos a ver antes de se "partir para o outro Mundo".

Devido ao conhecimento limitado da altura, as Maravilhas do Mundo ficaram confinadas ao "Mundo" que os Gregos conheciam, daí estas serem todas da região do Mar Mediterrâneo.

Das 7 maravilhas da antiguidade sobra apenas 1, as Pirâmides de Gizé, tendo as restantes desaparecido devido a catástrofes naturais e também humanas (pilhagem, negligência, entre outros...).

Num grande golpe de Marketing, o milionário Bernard Weber, quis nomear 7 novas maravilhas do Mundo numa data histórica - 07/07/(20)07. Não vou comentar as razões pessoais que o levaram a tomar esta iniciativa, creio que são perceptíveis.

Para Portugal não ficar atrás também resolveu ter uma iniciativa semelhante, mas referindo-se apenas a monumentos portugueses. As 7 Maravilhas de Portugal acabaram por servir como aperitivo para as novas 7 Maravilhas do Mundo. (Algo que considero triste).

Toda a cerimónia estava bastante bem organizada e bonita, embora não isenta de alguns erros. Algo que eu não gostei mesmo nada foi a diferença de qualidade da apresentação das Maravilhas de Portugal e as do Mundo, o profissionalismo dos internacionais comparado com os Portugueses é algo incrível... a começar pelas perguntas que faziam aos representantes das novas Maravilhas.

Este evento contou com cerca de 100 milhões de votos, algo inédito na história da Humanidade, provando o interesse que o evento despertou por todo o Mundo.

Identifico neste sistema de votação uma grande falha, estar muito condicionada a nacionalismos relegando para segundo plano a beleza e o simbolismo do Monumento. Quanto a mim, antes do Cristo Redentor está Angkor Wat, no Cambodja.

Um objectivo que convém ser marcado é a preservação dos monumentos... mais do que a eleição de novas maravilhas, penso que a mensagem mais importante a reter é a preservação de todos os Monumentos, quer sejam eles grandes ou pequenos. Por estes contarem uma história e serem um símbolo para a posteridade é fundamental que sejam conservados...

... Afinal de contas as gerações vindouras têm o direito de encontrar o nosso Mundo nas mesmas ou em melhores condições que nós.

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Tuesday, July 03, 2007

A magia da leitura

Goste-se ou não da personagem ou das histórias que compõem cada livro de Harry Potter, o mais importante, quanto a mim, é a resposta e a adesão do público.

Segundo esta notícia, apesar do lançamento do novo livro do Harry Potter só estar previsto para 21 de Julho, a Amazon já registou 1,6 milhões de encomendas.

É de louvar que haja livros que façam as crianças lerem avidamente, só espero que o fenómeno tenha contornos semelhantes em Portugal.

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Objectivos propostos pela ONU

À entrada de um novo milénio, em Setembro de 2000, todos os membros das Nações Unidas comprometeram-se em cumprir, até 2015, 8 objectivos que visam melhorar a sociedade em que nós vivemos:
  1. Erradicar, em metade, a pobreza extrema;
  2. Estender a educação primária a toda a população;
  3. Promover a igualdade entre os sexos;
  4. Reduzir, em dois terços, a mortalidade infantil;
  5. Reduzir, em três quartos , a mortalidade materna;
  6. Reduzir em metade o número de doentes (SIDA, Malária entre outras) e abrandar a sua disseminação;
  7. Assegurar a sustentabilidade ambiental;
  8. Criação de parcerias que visem o desenvolvimento.

Já estamos habituados a promessas não cumpridas independentemente de quem as fez, porém é sempre de salientar o esforço que esta iniciativa teve (e tem) e da magnitude dos efeitos que pretende alcançar. Critico no entanto os meios para alcançar os fins a que os países se propuseram, estes parecem estar muito mais dependentes de recursos financeiros do que humanos...

Alguns objectivos carecem ainda de uma medição adequada, como a sustentabilidade ambiental ou as parcerias para o desenvolvimento.

Segundo este relatório recentemente publicado pelas Nações Unidas, podemos ver que:

  1. A diminuição da pobreza e fome extremas é algo que está a ser feito, porém é um objectivo que dificilmente estará cumprido em 2015;
  2. Em geral a escolaridade primária está a ser estendida a toda a população, em especial a África sub-sahariana. Prevejo que embora em 2015 ainda não esteja cumprido não ficará longe de estar concretizado;
  3. A promoção da igualdade entre os sexos tem sido alvo de grandes melhorias. Contudo duvido que em 2015 seja cumprido, porque não se mudam mentalidades em 15 anos, é necessário mais tempo;
  4. Realmente conseguiu-se reduzir a mortalidade infantil, mas serão estes números conseguidos o suficiente para se proclamar sucesso?
  5. Apesar da melhoria registada na mortalidade materna, ainda há muito que fazer. São apontadas como factores a melhorar: a fraca assistência médica nas zonas rurais, a gravidez precoce, entre outros...
  6. Em virtude da menor disseminação das doenças que se pretende combater, é previsível que no futuro menos pessoas morram das mesmas. É no entanto duvidoso que se alcance os níveis a que se propuseram;
  7. A protecção ambiental é o único ponto em que não se está a conseguir fazer progressos, as emissões de dióxido de carbono continuam galopantes e apenas se conseguiu diminuir o crescimento da desflorestação, suspeita-se que este objectivo fique muito aquém do idealizado em 2015;
  8. De salientar o elevado crescimento do uso de novas tecnologias e a fraca apetência para a criação de emprego dos países. Certamente que o objectivo de criar parcerias de desenvolvimento estará ainda por cumprir em 2015.

Como se pode concluir, não sou optimista em relação a este programa implementado pela ONU. Identifico como obstáculos ao cumprimento dos objectos propostos, a falta de vontade dos países envolvidos e a corrupção existente em muitos dos países que apresentam maiores dificuldades económicas e sociais.

É quase inútil mobilizar recursos financeiros quando as autoridades "competentes" não estão dispostas a usá-los para os melhores fins...

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Sunday, July 01, 2007

Um exemplo de integridade

Recentemente a Socialite Paris Hilton viu a sua pena de prisão reduzida em cerca de metade (de 45 para 23 dias) e foi finalmente libertada.

Apesar desta evento nem ser notícia nem relevante para o bem-estar da maior parte da população, a imprensa teima em continuar a dar cobertura a este tipo de acontecimentos, como se não houvesse algo mais importante a passar-se no Mundo.

Esta foi uma história que é bem capaz de ter mudado a vida e a carreira de Mika Brzezinski, uma apresentadora do programa televisivo norte-americano Morning Joe da MSNBC. A apresentadora além de se ter recusado a fazer da libertação de Paris Hilton a notícia de abertura, chegou a rasgar, em directo, o texto que deveria acompanhar a "notícia". (Para quem tiver curiosidade, ver aqui.)

O que eu acho admirável neste caso foi a forma a apresentadora se manteve firme nos seus princípios, fazendo aquilo que achava correcto e não o que lhe diziam.

Em Portugal, onde o conteúdo dos telejornais nem sempre é o melhor, penso que faria falta uma (ou mais) pessoas como Mika Brzezinski.

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