Thursday, May 24, 2007

Uma nova era...

Apesar de gostar de me manter informado confesso que é raro comprar um jornal... prefiro manter-me a par das notícias através de outros meios, como por exemplo internet, televisão, blogs ou mesmo jornais gratuitos.

Para dizer a verdade sou um pouco forreta e custa-me muito dar dinheiro por um jornal, acho que o benefício que retiro do jornal não compensa o dinheiro que pago por ele. Se consigo retirar o sumo das notícias que me interessam no próprio site do jornal em questão ou em outras fontes como a lusa ou o diário digital, não vejo razão para ter de pagar...

Creio que estamos a presenciar uma nova era. Criou-se um ambiente propício a uma leitura curta, que dê apenas o sumo da informação que necessitamos, e como tal surgem no mercado da informação, alternativas gratuitas que satisfazem as necessidades de quem se quer manter minimamente informado.

A recente entrada no mercado português dos jornais gratuitos é um sinal desta nova era. Sempre existiu uma necessidade das pessoas em se manterem informadas, porém estas só começaram a consumir jornais quando estes eram de graça. Juntando-se alguns ingredientes (grátis; distribuição em locais de grande frequência; principais notícias; leitura rápida; tempo livre) conseguiu-se uma fórmula de sucesso!

Embora estes novos "jogadores" parecem estar a ter sucesso quem já estava no mercado já viu melhores dias... Será interessante ver como é que os jornais tradicionais se vão adaptar a esta nova era de informação, como é que se faz alguém pagar por um serviço que pode ter de graça?

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Tuesday, May 08, 2007

Menos discussão, mais trabalho!

Em declarações à imprensa o Ministro das Finanças Português, Teixeira dos Santos, criticou as previsões da Comissão Europeia (CE).

Segundo o mesmo a CE tem um modelo de previsão que dá erros sistemáticos e muito significativos.

Antes de mais é preciso clarificar que este modelo, como qualquer modelo de previsão não é exacto… ou seja de certeza que não irá acertar 100%, até porque a finalidade é dar uma ideia de como se irá desenrolar a situação financeira do País, possuir mais um instrumento de decisão.
Se os números do Governo e da CE são incompatíveis podem acontecer várias coisas:

  • Os cálculos da CE estão incorrectos;
  • Os cálculos do Governo estão incorrectos;
  • A fraca credibilidade Portuguesa leva a CE a fazer estimativas mais conservadoras;
  • Diferentes expectativas / pressupostos;
  • O Governo estar na posse de mais informação do que a CE.

Por acreditar na competência técnica de cada uma das entidades sou inclinado a dizer que a divergência constante entre os valores não se encontra em cálculos mal feitos, mas antes nas bases que estão por detrás dessas previsões.

Embora não possa afirmar com precisão, penso que somos o país da zona euro que mais se “engana” nas previsões do défice português (o número que estimamos e entregamos à CE é por norma inferior ao registado no final do ano).

Fico convencido que a aliança entre este zelo da CE, as diferentes expectativas entre a CE e o Governo relativamente à evolução da situação Portuguesa e o Governo Português ter mais informação do que a CE estão na base desta zanga de Teixeira dos Santos.

Talvez houvesse uma outra solução para acabar com este problema: colaborar mais com a CE (fornecendo mais informação) … afinal quase de certeza que o défice público português em 2007 não deverá ficar ser de 3,5% ou 3,3% do PIB como a CE e o Governo Português estimam, respectivamente.

E talvez fosse melhor em vez de discutir 0,2%, fazer um esforço para igualar as receitas e as despesas públicas… ah… e possivelmente acabar com as dualidades de critérios para as contas públicas.

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Sunday, May 06, 2007

Coletes Salva Vidas

Não sei se já repararam mas em todas as viagens de avião os / as assistentes de bordo, repetem os mesmos procedimentos de segurança, uma questão de protocolo...

Após uma recente viagem à Alemanha destaco algo muito curioso, mesmo em viagens sem que aviste mar os / as assistentes de bordos insistem em ensinar as pessoas como encher o colete salva-vidas... algo que eu farei de imediato assim que aterrar de emergência em cima de uma poça de água:p

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Tuesday, May 01, 2007

A evolução das organizações

Um dos princípios fundamentais do Marketing, se não o fundamental, é o de que se deve satisfazer as necessidades do cliente.

Uma empresa só consegue existir se entregar ao cliente o que ele procura, ou seja a empresa vende um meio para o consumidor satisfazer, ainda que momentaneamente, a sua necessidade.

Olhando um pouco melhor para este princípio, verificamos que qualquer organização tem como finalidade satisfazer os seus clientes, sejam eles internos ou externos à organização.

Fazendo uma análise crítica constatamos que a razão pela qual a nossa sociedade funciona (exceptuando algumas situações) decorre da aplicação deste princípio, conseguir aceder aos desejos de cada um.

Desde sempre que se criaram com organizações, isto porque ou novas necessidades tinham de ser satisfeitas ou continuava a ser preciso satisfazê-las.

Actualmente o crescimento das organizações sem fins lucrativos tem vindo a ser alvo da minha atenção. Não consigo deixar de me perguntar porque razão este crescimento? Porquê a necessidade de criar novas instituições? Após uma reflexão identifiquei alguns motivos, que quanto a mim, justificam deste fenómeno:

(i) As necessidades da população evoluem mais rapidamente do que as organizações;
(ii) Desvios nos princípios fundadores das organizações;
(iii) As pessoas não são as adequadas;
(iv) Falta de feedback das suas actuações;
(v) Descrédito existente das actuais organizações.

Segue-se agora uma pergunta pertinente: como evitar que as actuais organizações se tornem obsoletas? A minha resposta para essa pergunta é o silêncio… Cada organização enfrenta os seus próprios problemas e como tal deve ter soluções específicas e não gerais.

Prefiro responder à seguinte questão: o que se pode fazer para continuar a servir aqueles que precisam? Evitar que a livre iniciativa de cada um esbarre com as barreiras impostas por quem actualmente não consegue cumprir o seu objectivo.

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