Saturday, May 31, 2008

Estrelas...

As estrelas do Rock in Rio estão novamente em Portugal e trouxeram exigências bastante engraçadas: gomas em forma de ursinhos, 24 bolas de futebol, 130 brigadeiros, águas vulcânicas das Fiji, entre outras...

Sinceramente há coisas que não percebo, e uma só pessoa pedir 24 bolas de futebol ou 130 brigadeiros são duas delas. Se é verdade que as estrelas são pessoas normais, então porque razão pedem estas extravagâncias?

P.S.- É com muita pena que não vou ao Rock in Rio... é o que dá não comprar bilhetes antecipadamente para o dia que se pretende, ao menos ficou a lição.

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Saturday, May 17, 2008

Economia Portuguesa

Esta semana o Governo Português veio confirmar o inevitável, baixar as estimativas de crescimento da economia portuguesa de 2,2% para 1,5%. Face à difícil conjuntura internacional e à escalada dos preços da energia e de alguns alimentos dificilmente Portugal conseguiria crescer à taxa de 2,2%.

Apesar de tudo o que mais me choca é o facto de estarmos a testemunhar taxas de crescimento baixíssimas... não é admissível que Portugal estando num espaço europeu, com incentivos ao desenvolvimento, não consiga ter crescimentos superiores aos seus colegas europeus...

É inútil estar a discutir se Portugal deverá crescer 1 ou 2%, mas sim porque não está a crescer a 3% ou 4%... é o mesmo que estarmos a dizer que não conseguimos aproveitar as potencialidade que o mercado único europeu nos trouxe.

E dificilmente se poderá ultrapassar este "marasmo" em que estamos se: i) continuarmos a ter um sistema judicial que tem dificuldade em dar resposta ao que se lhe é exigido ii) uma educação que teima em deixar os alunos portugueses mal preparados para o futuro iii) o Estado continuar inefeciente na maneira como atende os cidadãos, ou não conseguir resolver os assuntos noutra língua que não o Português (i.e. Inglês).

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Voltar atrás no tempo

Muitas vezes perguntam-me se gostaria de voltar atrás no tempo e respondo sempre com a mesma pergunta: para quê?

Existem pessoas que são nostálgicas em relação ao passado vivido e desconfio que algumas gostariam de ficar presos no tempo a viver eternamente o mesmo momento vezes e vezes sem fim, porém a minha visão é de que o passado, como o próprio nome indica, já passou, e é tempo de viver o presente.

Não podemos/devemos viver no passado, este é bom para nos lembrarmos dos bons momentos que passámos ou do que não deveremos voltar a fazer, porém o caminho é irremediavelmente para a frente e não para trás.

É bom recordar o que vivemos mas não viver eternamente o mesmo momento.

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Thursday, May 01, 2008

O fim da pobreza?

Ontem, numa conversa, soube que na Austrália os sem abrigo eram-no não só devido à falta de abrigo mas também por motivos mais profundos do que esse. Algumas destas pessoas não se enquadravam na sociedade, ou um sítio organizado com regras... preferem viver sem ordem e sem condições de se sustentarem a conseguirem ter um sustento, mas sujeitos a determinadas regras.

Segundo o que me foi dito, a prova disso é que o Governo tem casas para os sem-abrigo, mas estes optam por não as utilizar porque ficam sujeito a determinadas regras, algo que não querem.

Hoje voltei a deparar-me com um livro que se chama "O fim da pobreza", e não pude deixar de me lembrar da minha conversa de ontem. Será realmente possível acabar com a pobreza? será que podemos mudar a mentalidade das pessoas de viverem com determinadas regras, as mesmas regras básicas que levam à sua sobrevivência e à melhoria do seu estado de vida?

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Joe Satriani

Ontem tive a oportunidade de rever Joe Satriani ao vivo, o "senhor" é de facto espectacular. O espectáculo valeu muito pelo facto de ele ser um dos guitarristas mais técnicos que existe e mesmo com a péssima (à falta de uma palavra melhor) acústica do recinto, Satriani conseguiu extrair todo o som que as guitarras tinham.

O concerto teve ainda outros detalhes interessantes: i) o som que emanava da guitarra era de tal maneira poderoso que todo o coliseu vibrava ii) o sentimento com que Satriani tocava as suas música iii) a qualidade dos guitarristas de Satriani se fez acompanhar iv) o segurança que proibia as pessoas que estavam no último andar do coliseu de tirar fotos, mas que deixou escapar todas as outras pessoas que tiravam fotos ou mesmo gravavam (ver por exemplo aqui) o concerto no piso térreo ou nos pisos mais altos.

Além da acústica houve algumas coisas que eu não gostei particularmente, nomeadamente o vaiar do público quando um dos guitarristas de Satriani tocou um solo, mas isso já é a falta de civismo a imperar.

De qualquer forma dei por bem empregue o meu dinheiro e estou bastante contente por ter ido!

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